quinta-feira, 30 de julho de 2009

Julgamento Popular...


As fotos mostram o Comandante Vilarinho a ser "julgado" na passagem pelo Equador. Nas outras fotos, a mesa, outros colegas e oficiais. Muitos outros, oficiais, praças e sargentos que passavam pela primeira vez pela "linha" do Equador foram "julgados" pelos Deus dos Mares - nesta lendária cerimónia marítima -, com condenações que iam de rodadas de cerveja, banhos na tina de lona e outros "trabalhos" não condizentes com a sua "classe"... Foi na Vasco da Gama, Dezembro de 1966.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Vasco da Gama - Filhos da Escola


Alguns dos filhos da Escola, na viagem da "Vasco da Gama" de Dez-66 a Fev-69

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Vasco da Gama

A "velhinha" Vasco da Gama, com quase toda a sua guarnição aperaltada para dar as despedidas a Moçambique (Beira), rumo a Lisboa (Jan-1969) - Foto do autor.

Solidariedade

Quero agradecer ao Núcleo de Fuzileiros do Porto, que respondendo ao nosso contacto, passou a anunciar na sua bonita página o nosso 45.º aniversário (da nossa incorporação), bem como a divulgar o nosso blogue. Aqui fica o Link para a página destes camaradas.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Moçambique 1966-69


NRP Vasco da Gama - Moçambique 1966-69 - Foto do autor

Um pouco da minha história


Sou oriundo da Beira Litoral onde vivi até aos 10 anos. Depois fui para o Porto até aos 17, idade com que me incorporei na Marinha. Faço parte das Escolas de Setembro de 1964 e fiquei em Vila Franca de Xira nos dois primeiros anos, como Escriturário. Fui um ano para Alcântara, junto ao Tribunal e à Repartição do Pessoal na Reserva. Por ter entretanto tirado o curso de Mergulhador, e mesmo no último dia, nessa qualidade de mergulhador, em Dezembro de 1966 embarquei na Vasco da Gama, para uma comissão que duraria até Fevereiro de 1969. Durante a Comissão estivemos em Cabo Verde, Angola, Moçambique e África do Sul. Saí da Marinha em Fevereiro de 1969, e após um curto período em Portugal (no Porto), pressionado pela vigilância da Pide, fui obrigado a fugir para França (Paris), onde trabalhei na Renault e fiquei até ao 25 de Abril de 1974.
Regressado ao país, embrenhei-me na política e no jornalismo até 1980, altura em que um pouco desencantado, "abandonei" a política partidária. Hoje - embora sempre interessado -, sou aquilo que se considera um independente da esquerda moderada. Como politico e jornalista (e também já depois disso), visitei quase todos os países da Europa Ocidental, o Brasil, o Paquistão e a China.
Nunca abandonei o "bichinho" da escrita e da comunicação, tendo participado no processo das chamadas Rádios Livres, ou "Piratas", no lançamento de jornais e revistas. Hoje, tento escrever mais em livro, tendo em preparação três, um dos quais falará também pela minha passagem pela Marinha.
Durante muito tempo, dediquei-me a causas de âmbito social e solidário, tendo sido dirigente autárquico nesse âmbito.
Profissionalmente dedico-me à fiscalidade e contabilidade, sendo especializado em Finanças Empresariais pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica.
Casei, e entretando divorciado, sou pai de duas filhas e avô de dois netos.
E aqui fica um pouco da "história" deste vosso amigo e camarada.

Para melhor me conhecerem podem ver um dos meus Blogues (NaReAlGaNa), ou então o meu canal de Tv na Internet (GaNa Tv)
Afonso Rocha

Na foto: curso de escriturário com dois colegas.

Idade adulta






Chegaremos, em Setembro próximo, à bonita idade...
45 anos que decorrem desde o momento em que nos encontramos, muitos pela primeira vez, nos portões do Alfeite. Depois, muitos de nós, foram para Vila Franca de Xira e outros para o Vale do Zebro, receber a formação mais adequada para servir na Armada.
No momento em que completamos 45 anos dessa experiência, lembrei-me de criar este espaço, onde todos - antigos e actuais marujos, filhos da mesma escola, pudéssemos partilhar recordações, ideias, experiências - enfim, contarmos um pouco do que fomos e do que somos.
Espero a vossa adesão.
Escrevam e mandem fotos, textos, comentários, de modo a que todos reforcemos a relembremos os momentos bons (e até menos bons) de nossas vidas.
Um abraço do camarada e amigo 1377/64 - Afonso Rocha